Pediram-me, apenas por
vã vingança,
Que lhes expusesse um
retrato meu.
Logo eu que já me
desfiz da pujança,
E que em breve serei
pobre pigmeu.
E, dessa experiência
singular,
Obtive uma valorosa
lição:
Que não há mesmo beleza
no olhar.
Ela se faz na febre da
emoção!
Sim, percebem, claro,
minha voz rouca,
Contemplam, hilários,
os meus trejeitos.
Mas sabem que a
pressão não se faz pouca.
Na missão de lhes
passar os preceitos,
Duvida-se que
haja vida mais louca
Do
que ensinar expondo seus defeitos!**********************************************
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